segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ainda na mesa há felicidade

Hoje devia ter carnaval
Uma mulher nua numa garrafa de conhaque
Uma noite calma
Todos os meus amigos com discursos de lembranças amorosas
E eu no infinitivo frio
Analisando e opinando sobre o sinismo machista e necessário
Complementando a circunspeção do cenário: eu, a sensatez e uma qualquer louca
Sorrindo do agonia sincera
-Esse tipo de agonia define tudo o que somos, ou seja, é o fator principal que molda nossas almas.
Tudo seria perfeito, não fosse a pergunta inconveniente que sempre com a qual volta e meia me esfaqueio
Como vim parar aqui?

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