Era aquela tarde quente, verde e azul
Uma dessas que costumam chegar com gosto de saudade,
Uma dessas que tem hálito de amanhã,
Uma dessas com voz de silêncio e rosto de morena,
Uma dessa tardes que usam vestidos com estampas coloridas,
E anda como se dançasse uma melodia de Caymmi,
Eu estava dentro dela, percebendo cores, variações, tons bemóis... como se assistisse a um filme,
O sereno do ibisco e um bem-te-vi também a compuseram,
e a compuseram também:
O quarto do fim da rua e a janela que servia de moldura pra ela.

...eu olhei para cima, para a massa de sinais e estrelas no céu noturno e me permiti abrir pela primeira vez à benigna indiferença do mundo. E achá-lo tão parecido comigo, de fato tão fraternal, eu percebi que eu havia sido feliz e que ainda era feliz. Para a consumação final e para me sentir menos solitário, meu último desejo era que houvesse uma multidão de espectadores na minha execução e que eles me cumprimentassem com gritos de ódio." ( O Estrangeiro - Albert Camus)
sábado, 13 de outubro de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Flor do maracujá, vícios e memórias vespertinas
Um café de lucidez,
Um chá, nada mais.
Uma janela pro poer,
Um sofá com silêncio,
Uma estante de memórias,
Um relógio de parede (parado),
Um lustre de avisos,
Ecos de alguns velhos conselhos,
Echos de Guriatans,
Delays de Curiós,
Chorus Sabiás nas sábias algarobas
E o nylon do Di Giorgio,
Uma nativa Passiflora com a pureza do saber amar sem frescuras,
Uma nativa Passiflora com rosto de brilho das águas do açude,
Uma nativa Passiflora doce ...
Um chá, nada mais.
Uma janela pro poer,
Um sofá com silêncio,
Uma estante de memórias,
Um relógio de parede (parado),
Um lustre de avisos,
Ecos de alguns velhos conselhos,
Echos de Guriatans,
Delays de Curiós,
Chorus Sabiás nas sábias algarobas
E o nylon do Di Giorgio,
Uma nativa Passiflora com a pureza do saber amar sem frescuras,
Uma nativa Passiflora com rosto de brilho das águas do açude,
Uma nativa Passiflora doce ...
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