"É de ficar de queixo caído com a sensibilidade das coelhinhas " – Pensei.
De alguns dias pra este, eu, um exemplar perfeito do gênero masculino (homo sapiens) combatente ferrenho da monogamia piegas, tive que reeditar (um diálogo latente, que me cutuca desde os meus 14 anos de vida) meus conceitos (preconceitos) sobre um questionamento demasiadamente complexo que envolve machos e fêmeas, e até hoje perpetua-se na cultura ocidental numa forma poética e quase que divina para nós humanos machos.
"O Romance" - é essa a embalagem mais conhecida da relação entre homem e mulher.
Ao passo que vamos debulhar o assunto referido, veremos que o ser masculino por increça que parível se deixa resumir pelo desejo de apenas uma mulher (o que não significa que o caboclo não possa dar amor ou desejar também outra(s) costela(s) de Adão) e pela idéia ilusória de que a Mariazinha, por ter um aspecto suave e recatado é um ser incapaz de traí-lo ou renegá-lo.
Apesar do prólogo acima parecer óbvio, ele condiz exatamente com nosso subconsciente de homem da idade média, extremamente participativo em nosso comportamento atual.
Outro dia em um bar numa festa fui testemunha do que vos escrevo, havia na ocasião um nobre colega representante da classe dos machos normais ( amante de cerveja, mulher, mais mulheres ainda..., prostíbulos,...) ou seja, um cara comum. No início, o caro colega cortejava sua prenda preferida dando-lhe rosas e promessas de quarto de motel, e entre uma rosa e outra um drink para aflorar a paixão e tornar a frígida conversa mais libidinosa, e eis que, após algumas tequilas e dois míseros copos de chopp o caro colega tornou-se apenas um pobre animal indefeso perante a truculência dos seres femininos.
O rapaz (BÊBADO) ainda tentava FICAR DE PÉ e galantear sua Julieta amada, neste instante aparece do nada uma enorme fêmea predadora que em poucos segundos dominou o já alcoolizado amigo e foi dando beijos dignos de finais de novelas, isso tudo ocorria bem nas fuças da outra que até a alguns minutos recebia rosas e cantadas.
“Elas são extremamente rápidas, assemelham-se a leoas ardilosa, sequer possuem algum fair play quando o assunto é caçar machos” – Pensei.
...Depois de alguns ósculos calientes e outros copos, a voraz caçadora estava já com uma outra presa em suas fortes garras saciando-se...
-Fecho essa piléria voltando ao prólogo, e afirmo:
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